Transformando Inseguranças (Fraquezas da SWOT) em Degraus para o Sucesso Profissional Global
- Marcos Jonatan Suriani
- 14 de fev. de 2024
- 3 min de leitura

Ao mergulhar na elaboração da minha Matriz SWOT, detalhada neste post: Como utilizei a Matriz SWOT para meu desenvolvimento Profissional, confrontei algumas inseguranças. Entre elas, a hesitação em explorar oportunidades de trabalho no exterior como engenheiro de software chamou minha atenção, revelando que talvez a Síndrome do Impostor estivesse influenciando minha relutância.
Neste espaço, compartilho reflexões pessoais que foram cruciais para desvendar e enfrentar esses sentimentos. Estas insights não só me proporcionaram maior clareza e convicção em minha trajetória profissional, mas também podem servir de guia para você navegar com mais segurança pelos desafios de sua própria carreira.
Quando começo a pensar sobre minhas habilidades como desenvolvedor, quais pensamentos surgem primeiro? Será que tendo a focar mais no que acredito faltar do que nas habilidades que possuo?
Costumo me comparar com outros desenvolvedores que já estão trabalhando no exterior? Como essas comparações afetam minha percepção sobre minhas próprias capacidades e o que acredito ser capaz de realizar?
O medo do fracasso tem um papel significativo na minha hesitação em buscar oportunidades no exterior? Exatamente o que temo que possa acontecer?
Quais barreiras, reais ou percebidas, estão me impedindo de dar o próximo passo em minha carreira internacional? Como posso começar a superá-las?
Como celebro minhas conquistas e progressos na área de desenvolvimento? Reconhecer e valorizar meus sucessos poderia me ajudar a ver minha capacidade de trabalhar no exterior sob uma luz diferente?
Busco o apoio de mentores, colegas ou comunidades de desenvolvimento para discutir meus sentimentos de inadequação? Como essas conversas influenciam minha autoimagem como desenvolvedor?
Que ações concretas posso tomar para fortalecer minha confiança em minhas habilidades profissionais?
Como me vejo daqui a cinco anos, se decidir superar esses medos e dar o passo para trabalhar no exterior?
Qual é o menor passo que posso dar agora para me aproximar do meu objetivo de trabalhar no exterior?
E você? Compartilha algumas destas dores, hesitações e sentimentos?
Essas reflexões me permitiram confrontar os sentimentos associados à Síndrome do Impostor e, com apoio de amigos e mentores, desenvolver um plano de ação detalhado que me permitiu superá-las e alcançar meus objetivos.
Aqui estão as etapas que segui:
Reavaliei Minhas Habilidades: Iniciei um registro de todas as minhas habilidades técnicas e projetos de sucesso que completei. Isso me ajudou a focar nas competências que possuía, em vez de me prender às habilidades que acreditava faltar. O LinkedIn é um excelente lugares para começar.
Minimizei as Comparações: Reconhecendo que me comparar com outros desenvolvedores no exterior afetava negativamente minha autoestima, decidi limitar o tempo gasto em redes sociais profissionais e focar mais no meu próprio desenvolvimento. Substituí esse tempo por sessões de aprendizado e projetos pessoais.
Identifiquei e Superei Barreiras: Listei todas as barreiras percebidas que me impediam de buscar oportunidades internacionais e elaborei estratégias específicas para superá-las. Isso incluiu melhorar minhas habilidades linguísticas e adquirir conhecimentos técnicos específicos (hard skills) exigidos no mercado internacional.
Celebrei Conquistas: Implementei um sistema de recompensas pessoais para cada conquista ou marco alcançado em minha carreira. Isso variou desde completar um curso online até receber feedback positivo em um projeto.
Procurei Apoio: Conectei-me ativamente com mentores, participei de comunidades de desenvolvimento e busquei grupos de apoio onde pudesse discutir abertamente sobre sentimentos de inadequação. A troca de experiências e conselhos ofereceu novas perspectivas e encorajamento.
Ações Concretas para Autoconfiança: Dediquei tempo regularmente para o desenvolvimento profissional, seja através de cursos, tutoriais ou projetos paralelos, para fortalecer minhas habilidades e confiança. Além disso, pratiquei a autocompaixão, lembrando-me de que o crescimento é um processo contínuo.
Visão de Futuro: Visualizei onde me via daqui a 1 ano, incluindo trabalhar no exterior, e criei um mapa visual dessa visão. Isso serviu como um lembrete constante dos meus objetivos e da direção que queria seguir.
Adotando este plano de ação, me preparei e motivei para superar minhas inseguranças e avançar em direção ao meu mundo profissional ideal. Com cada pequeno passo, construí uma fundação sólida para o sucesso futuro. Espero que esse pedaço de minha história possa te ajudar.
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